Em fim-de-semana de Páscoa comemora-se também hoje o Dia Mundial do Livro. Por isso, o look de hoje é apropriado a meninas que adoram livros e que adoram o seu lado intelectual sem descurar o estilo.

Este look intelectual é o ideal para ir passar uma tarde na FNAC a descobrir novos tesouros literários ou para pegar num livro e ir para uma esplanada aproveitar o sol tímido que se faz sentir a fazer o que mais gostam – ler! A proposta de hoje é um look feminino muito actual, mas clássico ao mesmo tempo. A saia pencil preta favorece quase todas as mulheres e é uma peça muito versátil que se adapta a vários estilos. Aqui, neste conjunto, coordenei com uma blusa com padrão floral (linda, da Stella McCartney) que cria um look mais casual e muito feminino. O blazer em  nude rosado é mais um elemento de empowerment feminino e muito trendy. Umas sabrinas com lacinhos, muito girly, são o calçado perfeito para compor este look confortável. A mala da Zara num coral fantástico dá o toque vibrante de cor que faltava. Para rematar, brincos e pulseiras delicados e uns óculos à intelectual para ler com todo o descanso.

Porque os livros e ler são, definitivamente, uma das minhas paixões desde sempre, deixo-vos com sugestões de leituras, desde os clássicos a best-sellers ou a outros que não venderam tão bem assim (que eu leio tudo), que mais me marcaram, de uma maneira ou de outra.

Meu Pé de Laranja Lima, José Mauro de Vasconcelos –  um dos livros da minha infância que me ficou na memória até hoje;

Mulherzinhas, Luisa May Alcott – um clássico que me deu muitas alegrias em miúda. Para ler em qualquer altura da vida;

O Perfume, Patrick Suskind – despertou-me a atenção pela primeira vez no mítico programa o Sofá Vermelho de Catarina Portas há anos atrás. Só o consegui ler muito tempo depois mas todo o jogo de sensações não deixa ninguém indiferente. E como todos os livros que viraram filmes – o livro é bem melhor;

Os Homens que Odeiam as Mulheres, Stieg Larsson – primeiro volume da trilogia Millenium para quem gosta também de um estilo mais policial e de mistério; 

A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera – um clássico a ler, sem dúvida. Denso e marcante; 

Os olhos amarelos dos Crocodilos, Katherine Pançol – recente nos escaparates das livrarias, li-o o verão passado na praia e foi uma óptima companhia;

Um Dia, David Nicholls – também recente, retrata o evoluir dos anos de vida de duas pessoas desencontradas, desde os seus vinte anos – identificamos a nossa vida actual a cada passagem;

A arte de vestir, Linda Grant – um tratado informal sobre moda e sobre o que a roupa diz de nós, a-d-o-r-e-i!;

Um amor em segunda mão, Isabel Wolff – um romance no meio da moda vintage e das memórias e influência que a roupa tem sobre nós – para as amantes de roupa que certamente há por aí é o próximo livro a ler.

“Este sábado, 23 de Abril , comemora-se o Dia Mundial do Livro. Uma data assinalada desde 1996, com origem na Catalunha, por iniciativa da Unesco em virtude de a 23 de Abril se assinalar o falecimento de escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês. Esta data foi também escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste mesmo dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge e recebem em troca um livro. Recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo. 

A Portugal esta tradição parece ainda não ter chegado, mas desde há muito que o livro tem vindo a ser objeto de estudo e análise, muito para lá da sua leitura. O incentivo à leitura é, aliás, uma prática que qualquer Governo pretende promover e é talvez por isso que o Ministério da Cultura promove uma ação em torno da importância do livro e da leitura, em museus, palácios e monumentos sob a sua tutela, onde serão oferecidos cerca de dois mil livros aos visitantes. Entre os livros a distribuir estão obras como Os Lusíadas ou O Primo Basílio. E é já na próxima semana que arranca também mais uma edição da Feira do Livro. 

Das várias iniciativas marcadas para este sábado, e para lá da já referida distribuição gratuita de livros em alguns museus, fique atento aos parques e jardins por onde passear, já que vai poder encontrar exemplares da revista Ler espalhados ao acaso.”

Fonte: http://www.educare.pt