Sex and the City – quem é fã? Eu não sabia que era até há pouco tempo. A série começou a ser reposta na Fox Life e como nunca acompanhei a sério (devia ser muito nova e distraída na altura que dava) comecei a ver com regularidade. E estou apanhada. Assumo. Não pelos ‘manolos’ que por lá se passeiam em abundância mas pelas reflexões e discussões acerca do amor e das relações. Tudo assente, claro, no retrato da torrente de relacionamentos falhados, problemáticos e assim-assim que as quatro amigas vão vivendo ao ritmo que a televisão pede e que, espero, seria impossível na vida real. E lanço aqui um especial aviso às solteiras ou que tenham saído recentemente e dolorosamente de uma relação para que não vejam ou que assistam com muito cuidado. É que uma pessoa pode ficar bem deprimida ao pensar chegar aos trinta e muitos como Carrie e as amigas e ainda andar naquela montanha russa emocional, levando com pérolas de homens, cada um melhor que outro, uns atrás dos outros. Ou então também podemos ver pelo lado positivo – se aquelas mulheres jeitosas, estilosas e independentes sofrem rabanadas amorosas daquelas, então já nos sentimos mais normais com as nossas próprias histórias de terror passional. 🙂
Mas bom, isto tudo me faz pensar nos dramas do amor, até porque eu própria já tive a minha quota parte bastante generosa, e na importância das relações amorosas, para as mulheres em especial (não em oposição aos homens porque acredito que o drama é recíproco). Porque contato com muitas mulheres e aqui e ali vamos partilhando as histórias de terror e percebe-se que não há ninguém que não tenha tido alguma vez o coração partido e no quanto isso afeta todas as outras áreas. Diz-se que o Amor e o Trabalho são as bases da vida e eu acredito que entre estas duas, o Amor venha isoladíssimo em primeiro lugar, já que sou defensora da tese de que na base de muitos casos de ‘workaholicismo’ estejam desgostos amorosos a tentarem ser ultrapassados e esquecidos.
O término de uma relação acaba por ser sempre uma forte motivação para uma fase de mudança e de aprendizagem sobre nós próprias e não é raro ser solicitada nessas altura, seja para uma mudança de imagem para revitalizar o amor-próprio que ficou estilhaçado e fazer uma mudança exterior que acompanhe ou impulsione a mudança interior, ou até para ajudar a voltar aos encontros e restaurar a esperança no amor com uma imagem confiante. Ou seja para ajudar a definir objetivos nesta área, analisar comportamentos padrão ou re-significar crenças amorosas que nos possam estar a prejudicar nessa arte tão desafiante que é a dos relacionamentos.
E porque o Sexo e a Cidade é o mote ideal para falar de relações (amorosas ou não), porque o Amor é o tema universal e eterno em tudo e porque quero muito mais abordar no blog temas de comportamento humano ligados ao nosso universo feminino, em especial, com a auto-estima e amor-próprio em foco (tão em falta nos dias que correm), queria saber a vossa receptividade a este assunto. Quais são as vossas histórias (não só de terror, as felizes também se aceitam), dúvidas, questões e opiniões sobre a love issue? Que temas gostariam de ver abordados aqui no blog? Como superar um desgosto amoroso? Como saber estar solteira sem desesperar? Será que o The One existe? São só ideias… 🙂 Digam de vossa justiça, que gostaria muito de saber as vossas opiniões.
Não quero, de todo, armar-me em consultora sentimental e muito menos em Carrie Bradshaw, até porque, como ela, está visto que não sou perita no assunto – mas é a viver e a aprender mais sobre mim e a discutir estes assuntos com outros pontos de vista, que se evolui e melhora. E há ferramentas ótimas de coaching que permitem ajudar a diminuir a ansiedade e possibilitar sermos felizes no amor, nem que seja no mais importante de todos, aquele connosco mesmas! 😉
Não se acanhem! 😉
Ah… Realmente. Todas têm alguma história para contar. Infelizmente as histórias tristes são contadas com maior riqueza de detalhes! É que marcam mesmo…
Acho que pode ser divertido trocar ideias sobre estes temas tão familiares. Estou dentro!
Quanto à série americana, eu sempre ouvi falar e nunca dei bola. Um belo dia liguei a tv num canal qualquer e estava a passar… Sem saber do que se tratava, assisti do início ao fim e pensei "nossa, que legal! Como é que se chama?!" e só então me dei conta de que era a própria e famosa séria que eu "não dava bola"! Achei muito divertido ver aquelas mulheres todas, juntas, amigas (algumas vezes nem tanto) comentando suas experiências sentimentais. Adoraria rever alguns, na verdade vi muito poucos. De fato ver aquilo fez lembrar muitas "passagens" com amigas e de sentimentos meus mesmo.
Bjs,
Michelle
Boa Michelle! Podes acompanhar a série na Fox Life que está a ser reposta agora: às 20.30 e 23h acho. 😉 ***
Ai as relações … Não conseguimos viver sem elas, e parece que também não conseguimos viver com elas!
Nem sempre é fácil gerir todas as relações que temos, as que não temos, as que gostaríamos de ter, as que deixámos de ter.
É algo por que ansiamos, mas do qual não queremos depender.
É algo que fantasiamos, mas ao qual não queremos ficar presos.
Acaba por ser uma verdadeira montanha russa de emoções, entre tantos querer e não querer, desejar, imaginar…
Mas eu até acho que a maioria das "estórias" têm um final feliz 🙂
Nem sempre quando e com quem imaginávamos, nem sempre tão depressa quanto gostávamos, mas … o nosso final feliz acaba por acontecer 🙂
Serei talvez sonhadora, mas acho mesmo que é possível!
Aos eventuais finais felizes!
Sofia
Eu também acredito em finais felizes! 😉 Obrigada Sofia!! 😀 ***
Olá Anita!
Muitos Parabéns pelo blog e pelas novas iniciativas. Hopefully one day I'll meet you – you're on my whishlist!
Este é neste momento o tema mais caro da minha vida, em todos os sentidos da palavra "caro".
Já que perguntas, aqui vai: Como deixar de gostar de alguém com quem sabemos que não somos compatíveis? Ou o que é isso da compatibilidade quando apesar de todos os defeitos simplesmente não consegues achar "piada" a mais ninguém ainda que também não aches "piada" à falta de companheirismo e de apoio emocional? E quanto tempo tem que passar para que se deixe de gostar de alguém o suficiente para que mesmo que arranje alguém isso não nos incomode? E quando é que se deixa de sentir um vazio na vida, ainda que aquele ser não preencha sempre mesmo quando está lá, é como o laranja intermitente dos semáforos ou uma lâmpada fluorescente avariada?
Obrigada por leres e por partilhares a tua sabedoria – o teu bem espalha-se por nós e isso é maravilhoso para os 2 lados. 😉
Olá Susana, obrigada! 😀 Também espero que haja oportunidade de nos conhecermos, ainda vão haver mais novidades, inclusivè nestas temáticas! 😉
Quanto ao teu momento… Se falta de companheirismo e apoio emocional não é algo que queiras numa relação, estás focada e agarrada ao 'sítio' errado. Aquilo que gostas nessa pessoa, há outra ou outras, muitas, com as mesas caraterísticas e ainda com aquilo que te falta aí… a sério, existe! Só tens é que acreditar e permitires-te estar disponível. Mas mais do que isso, tens que estar disponível para ti, teres confiança naquilo que queres e que tens todo o direito em teres o que mereces. E ainda a coragem para te colocares em primeiro lugar e afastares-te quando isso não acontece. Não é fácil, mas é uma questão de mudança de perspetiva, e muito possível! 🙂 Força!
E obrigada pelas tuas simpáticas palavras! Beijinho grande!