101 da autoestima: não deixar que nós próprios nos tratemos pior do que alguém alguma vez trataria ou nós o permitiríamos. Deu para entender? 🙂
As pessoas com baixa autoestima têm normalmente um diálogo interno negativo, focam-se nas suas dificuldades, valorizam em excesso os seus insucessos, por menores que possam ser, e raramente reconhecem as suas qualidades. Identificam alguém?? Acenem se é comum passarem pela vossa cabeça pensamentos como: “Sou mesmo estúpida, como pude fazer uma coisa destas?” ou “Que gorda horrorosa que estou!”. Podem acenar à vontade que ninguém vos vê.
Quando alguém nos insulta, normalmente, contestamos (isto se partir para a violência não for uma opção uma vez que somos ladies, né?) contrapondo provas em como a outra pessoa não tem razão na acusação que nos faz. No entanto, o mesmo não acontece quando nos insultamos a nós mesmas. Nesse caso, tendemos a aceitar as coisas horríveis que dizemos a nós próprias como verdades irrefutáveis. Estranho, hein?
Se, ao cometermos um erro, nos autocriticamos de forma violenta e nos focamos nesse erro pensando constantemente na falha cometida, isso terá um efeito profundamente negativo na nossa autoestima, pois, aos poucos, iremos interiorizando que somos incompetentes e que só erramos. E sabemos bem que isso não é nem perto de ser verdade! Consequências:
- Diminuição da autoestima e da autoconfiança;
- Desenvolvimento de uma atitude de fuga das dificuldades, levando ao adiamento consecutivo de tarefas que sejam sentidas como difíceis, devido ao medo de voltar a falhar;:
- Sentimento de culpa que contribui ainda mais para diminuir a autoestima e a autoconfiança.
- Primeiro que tudo, há que reconhecer que têm tendência para manter um diálogo interno negativo e identificar o vosso padrão de pensamento. Costumam ter pensamentos fortemente autodestrutivos e autocríticos?
- Sentem-se vítimas do mundo – dos colegas, do patrão injusto, dos amigos, da falta de sorte, da crise… ?
- Utilizam com demasiada frequência as palavras SEMPRE e NUNCA? (“Nunca tenho sorte!”; ” Faço sempre tudo ao contrário!”).
- Procurem provas que contrariem os vossos pensamentos negativos;
- Substituam os pensamentos negativos por pensamentos mais positivos;
- Por exemplo: “Não faço nada bem!” pode-se transformar em: “Este trabalho não correu como eu gostaria, vou ver que aspetos posso melhorar para o próximo.”
- Eliminem a autocrítica, deixem de ser a vossa pior inimiga – já há bastante gente com todo o gosto de ocupar esse lugar! 🙂

Concordo contigo! Somos, sem dúvida, os nossos piores críticos. Eu cheguei a falar disso no meu blog a propósito de um anúncio inspirador da Dove. Se quiseres ver (e ler), eis o link: http://oblogdachillaz.blogspot.pt/2013/04/you-are-more-beautiful-than-you-think.html
beijinhos
Somos mesmo o nosso pior inimigo! :S Ah, também falei daqui dessa campanha, fantástica mesmo. Vou ler! 😉 ***