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Saber ou não lidar com a rejeição está intimamente ligado com o nosso nível de autoestima e autoconfiança. Quando temos baixa auto estima e, por exemplo, somos despedidas do emprego ou não conseguimos um lugar que desejávamos ou somos preteridas pela pessoa que amamos, é muito fácil passarmos a acreditar que não merecemos o que desejamos e é fácil sentirmo-nos sós e abandonadas. Mesmo quem se tem em boa conta, perante uma sensação de rejeição ou perda, pode sentir o mesmo e ver o seu sistema emocional abalado com a perda de (suposto) controle.
A rejeição remete-nos quase sempre para situações de abandono anteriores e sentimo-nos não aceites, o que nos leva a pensar que temos que mudar para tentar agradar. E isso não resolve nada ou só piora. Na grande maioria dos casos, quem nos rejeita não é a causa do sentimento de rejeição – esse já existe dentro de nós, o que falta é a forma de saber lidar com essas situações que se foram somando ao longo do tempo.
O que podemos fazer, então, para conseguir lidar melhor com o sentimento de rejeição:
- Não limitar o nosso sentido de vida a um relacionamento ou a um emprego, esquecendo-nos de tudo o resto, principalmente, de nós mesmas. Não devemos não conseguir viver sem alguém ou algo. É uma ideia muito romântica, mas piora tudo quando aquilo que projetamos foge dos planos. Pensar que mesmo que fiquemos sós continuamos a ser felizes e a vida irá prosseguir, diferente, mas igualmente boa ou melhor, é uma melhor solução para não nos sentirmos rejeitadas;
- Nunca depender de alguém ou algo externo para validar o nosso valor. Podemos ser preteridos mas isso não significa que a vida acabou ou que não conseguiremos realizar o que desejamos – pode antes ser a oportunidade de perseguirmos e termos o que verdadeiramente queremos;
- Estar conscientes de que as reações e ações dos outros nem sempre estão relacionadas com a nossa pessoa. Compreender que os outros são humanos e podem dizer um ‘NÃO’ ou responder de forma mais agressiva devido aos próprios conflitos internos e que nada têm a haver connosco. Mas como muitas vezes não consideramos a realidade interna do outro, imaginamos que estamos a ser rejeitados, mas muitas vezes a rejeição faz mais parte do nosso mundo interior do que da realidade. Não adianta dramatizar e colocar-mo-nos no papel de vítima o que só irá aumentar o sentimento de culpa e a dor. Encarem a questão de frente e aproveitem-na como um momento de aprendizagem e certamente, sairão dela com confiança reforçada.
- Retirar a ênfase que damos à opinião e aprovação alheia. Cabe a cada um de nós satisfazer as próprias carências e não a quem está ao nosso lado. Acreditamos que ninguém nos deve dizer não, para que não nos sintamos rejeitados e abandonados, mas, na verdade, a principal rejeição não vem dos outros, mas está dentro de nós mesmos e resulta na falta de amor-próprio.
- Parem de se criticar, mudem o que acham que têm de mudar em vocês e tornem-se mais independentes da aprovação de outras pessoas. Aceitem-se. Tornem-se responsáveis pelo que são e deixem que o outro seja responsável pelo o que ele é. Conduzam a vossa vida sob vossa responsabilidade e valores, e não sob os dos outros.
- Lembrem-se: “Nenhuma pessoa merece as tuas lágrimas e quem as merece não te fará chorar.” 🙂

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