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Desbravar um guarda-roupa é sempre muito interessante para mim. Conhece-se muito de uma pessoa pelo seu armário – pelo que tem, pelo que não tem, pela forma como as peças estão arrumadas ou não – e são sempre muitos os mitos e confusões que de desfazem enquanto a pessoa veste e despe a sua própria roupa e vai, inclusivé, vendo as peças de sempre (muitas, de há muito tempo mesmo) e o seu armário com outros olhos.
Há dicas que são recorrentes nesta análise quando se avalia o tipo de corpo – explicar sempre onde fica a cintura e como equilibrar a silhueta que tanto pode ter o tronco mais curto ou mais comprido e ‘vender’ com entusiasmo a enorme importância de um cinto – o acessório mais poderoso que existe. Das primeiras perguntas que faço é saber se a pessoa tem cinto – será sempre necessário – e é normal ser incluído na lista de peças em falta, já que ainda não lhe conhecem os poderes milagrosos. Das outras dicas importantes a reter e outra peça a ser incluída, sem dúvida, na lista de peças em falta caso esteja ausente, é o blazer. Uma peça super versátil e útil, como podem rever aqui.
O que se aprende mais com a vistoria ao próprio guarda-roupa? Imensa coisa. A parte da coordenação de cores e padrões também está sempre presente e, principalmente, aprende-se a tirar mais partido do que se tem, a saber o que não nos favorece e que pode ir embora ou necessita de arranjo e que é importante o que vestimos. Por isso, só devemos albergar no nosso armário o que nos faz sentir bem e bonitas, sem excessos, sem confusões, sem angústias. A alma é que deve estar cheia, não o armário. 😉
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