O post de hoje tem o fantástico patrocínio de sua excelência Queen B, também conhecida por sua alteza Beyoncé. A super Estrela está na ordem no dia (não está sempre?) pois acabou de lançar a nova tour e deu aquele show na Superbowl na semana passada. É uma mulher e artista mundialmente conhecida e bem sucedida (sendo que a definição de sucesso é sempre muito pessoal) a vários níveis, com milhões de fãs pelo mundo inteiro, um ídolo e uma inspiração. Por isso, a questão que se coloca é: quem quer ser Beyoncé? Esta foi a frase efetiva que uma aluna minha proferiu – ‘eu quero ser Beyoncé’. A pergunta seria algo do género: onde se vêem daqui a 5 ou 10 anos… e ser Beyoncé não me parece, de todo, um mau objetivo. 🙂 Transformarem-se efetivamente na Mrs. Knowles Carter será algo difícil, até porque o lugar já está ocupado e o que se procura é que sejam vocês mesmas, a vossa melhor versão, porém ninguém diferente do que são. Mas quando o que se almejam são os valores subjacentes – ser uma mulher de força, independente, confiante, uma artista de sucesso, quiçá, então, ser Beyoncé diz isso tudo.
Recentemente vi o documentário sobre a cantora, Life is But a Dream, que podem ver aqui, com legendas, e que retrata uma fase recente da vida e carreira de Beyoncé. Ela própria produziu e ainda fez tudo e mais alguma coisa, portanto, mesmo à boss – se queres bem feito, faz, não mandes fazer. 🙂 Vale a pena assistirem. Senão, eu deixo-vos, aqui em seguida, algumas das pérolas de sabedoria que retirei do filme e que podem ser ótimos conselhos e mantras para todas as mulheres que querem ser mais ‘beyoncé’ (isto ainda vai mesmo virar uma expressão) nas suas vidas – mais confiantes, mais em controlo, mais independentes e poderosas. E, como diz a imagem de cima, porque a Beyoncé não foi feita num dia, como em tudo, a vida é um processo de crescimento e de melhoramento pessoal constante. Algo que tão bem a artista vem fazendo. E aqui está como, by Beyoncé itself:
- Estou a aprender que não preciso de ser tão dura e crítica comigo, que posso aproveitar o momento. Não quero nunca estar satisfeita – não acho que seja uma forma saudável de ser viver;
- A certo ponto da minha carreira senti-me sobrecarregada. Ser bem-sucedida comercialmente não era suficiente, restringia-me e não me podia expressar como queria. Então estabeleci um objetivo: ser independente (deixou de trabalhar com o pai). A relação sofreu um abalo, foi uma altura muito difícil e stressante mas teve que ser;
- Se não parares para pensar na vida não vais reparar em como todos os pontos ao longo da tua vida se ligam;
- A primeira decisão que tomei como minha própria empresária foi: ‘o que é que eu quero?’;
- Não vou tentar ser cool, esquece tentar ser cool – vou ser honesta, triste, apaixonada, vulnerável, vou cantar com o coração, gritando!
- Tenho que parar de fingir que tenho tudo controlado. Se me sentir assustada, vou permitir-me sentir assustada, libertar-me e seguir em frente;
- As mulheres têm que se esforçar muito mais para vencerem neste mundo masculino. Temos que nos destacar como mulheres e assumir o controle e ir tão longe quanto possível, é o que eu faço e é a minha filosofia;
- Pergunto-me sempre o quanto de mim devo divulgar? Como posso manter a minha humildade? Como me mantenho atualizada mas ao mesmo tempo genuína? É a batalha da minha vida;
- O meu pai ensinou-me muito sobre ser uma mulher de negócios. Percebi que fazer negócios e ser simpática não combinam. Podes ser justa. Mas eu ser simpática ou educada é não ser justa comigo mesma;
- A minha vida é uma viagem. Eu estabeleço objetivos e de alguma forma eu os cumpro e aí estabeleço outro. E o meu objetivo sempre foi confiar em mim mesma e crescer. Acredito que tive que passar por tudo o que me aconteceu e pelo que decidi fazer;
- A independência vem quando sabemos quem somos e estamos felizes com quem somos;
- Às vezes, quando quero ser só uma artista e divetir-me e fazer o que amo, tenho também que ser séria e pensar nas coisas, pensar nas finanças, no que é prático, no futuro, nos meus investimentos, no que faz sentido, e às vezes a arte não faz sentido, apenas vem do coração, não tem que fazer sentido;
- Nos piores momentos penso – o que estou a fazer? Não sou forte o suficiente para isto, não vou conseguir, não estou pronta. Nestas altura tenho que dizer – Vai, salta! Porque eu sei que vou cair na água e voltar para o barco. E vou saltar de novo, cair na água e voltar para o barco. Tenho que confiar em mim mesma;
- O meu marido (Jay Z) ensinou-me muito sobre ser uma artista, em lutar pelo que acredito e em ter os meus padrões. Eu sou como muitas mulheres, muito generosa e com tendência a ceder pelos outros, mas ele não compromete a sua arte e eu tinha tanto medo de as pessoas acharem que eu era difícil demais ou muito crítica e agora não ligo mais para isso. Desde que seja pela razão certa, eu não vou ceder;
- A vida é o maior espetáculo que existe, não é mais do que um sonho!
- Acredito que tudo na nossa vida, as pessoas, as relações, tudo está lá por um motivo. E quando prestamos atenção às pistas que recebemos, o próximo passo torna-se claro. É um puzzle e tudo está no lugar certo e enquanto crescemos vamos juntando os pontos e tornamo-nos no que é suposto sermos.
Maravilhoso, certo? Eu gostei imenso de ver o documentário e conhecer melhor a mulher para além da mega artista. Para além disso a Beyoncé é também a prova de que podemos, efetivamente, ter tudo – ser uma mulher bem sucedida na carreira e na vida pessoal (a rezar para os rumores negativos sobre ela e o Jay Z serem todos falsos e manter a esperança na humanidade!).
Todas nós, comuns mortais, temos dúvidas constantes, medos, inseguranças, tentamos com todas as forças manter o controlo e fingir que está tudo bem (algures no caminho ficou estabelecido de que temos que ser todas super mulheres) e perceber que aquelas figuronas que nós achamos que são perfeitas sentem exatamente a mesma coisa e passam pelas mesmas lutas internas, é um conforto. Afinal é mesmo possível ser Beyoncé! 🙂 A Queen B é uma mulher normal, com enorme talento e com a capacidade e força de lhe dar bom uso, não diferente de qualquer uma de nós. Também todas vocês têm imensos talentos, e se são acompanhados de sonhos e objetivos de serem mais bosses na vossa vida, só vos falta colocarem em prática, sendo vocês, vulneráveis se for preciso, exigindo o que vos é de direito, não pedindo desculpa por serem exigentes. Porque a mulher não é bossy, ela pode mesmo é ser a Boss! 😉
A Beyoncé não se fez num dia, assim como nenhuma de nós, por isso, ainda vão a tempo de construir o vosso caminho (não precisa de passar por esgotar o Pavilhão Atlântico, mas se for essa a vossa vontade, força!) deixarem a vossa marca, tornarem os vossos sonhos em realidade e fazerem da vossa vida o espetáculo que ela merece ser!
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