‘Qualquer tolo consegue criticar, condenar e queixar-se – e a maioria dos tolos é o que faz. Mas é preciso caráter e auto-controlo para se ser compreensivo e compassivo.’ O senhor Dale Carnegie é um sábio já antigo, mas continua cheio de sapiência.
Todos criticamos, todos temos uma opinião, ou várias, a toda a hora, sobre tudo e sobre todos. E numa era dominada pelas redes sociais, não temos pejo nenhum em difundir as nossas ofensas (mascaradas de críticas) mais mordazes a quem, na maioria das vezes, não conhecemos de lado nenhum. Justificamos com a tão aclamada liberdade de expressão ou a clássica defesa: ‘então agora já não se pode criticar?’ Poder, todos podemos fazer o que bem nos dá na telha. Dever, se é benéfico, se é útil, se é aceitável, isso é outra história, mas nenhuma destas questões passa pela cabeça de quem acha que condenar e criticar, em praça pública, está no seu direito de liberdade de expressão.
Diz-se que a nossa liberdade acaba onde começa a do outro e há ainda outra máxima de que gosto muito: se não temos nada de bom para dizer, então, mais vale estarmos calados. Alguém as segue, por aí? No mundo, e principalmente no mundo digital, por detrás de um ecrã, muito boa gente tem imensa coisa a dizer, para deitar cá para fora, e, espantem-se, mais vezes do que seria recomendável, não são coisas nada boas. As fronteiras de liberdade são totalmente invadidas por críticas e condenações gratuitas, nunca solicitadas, claro está. A quem o faz, eu pergunto: qual o objetivo? O que ganham com isso? Qual a utilidade e consequências para vocês? E para a outra pessoa – pensam nisso? Questionamento é essencial e o auto-questionamento, então, devia de ser obrigatório. Se a empatia ainda não está muito desenvolvida, colocarem-se no lugar no outro é complicado, então, pelo menos, pelo vosso bem, pelo vosso próprio desenvolvimento pessoal e, inclusive, pelo bem da vossa imagem, passem a questionar-se muito mais. É o chamado pensar antes de agir e garanto-vos que faz maravilhas por vos afastar de serem e parecerem autênticos tolos.
Para perceberem melhor como todas, sim, TODAS, as críticas são inúteis e como há tão melhores formas de comunicar, recomendo mesmo a leitura do livro do sr. Carnegie – Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas – que é bibliografia obrigatória no meu curso Coach Yourself e de que já vos falei, brevemente, aqui.😉

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