A Auto Ajuda do Dia de hoje vem bem a propósito do artigo de ontem sobre a minha experiência pessoal de Mudar de Vida. O meu lema é de que trabalhar deve ser um prazer e algo que ansiamos por fazer e não por escapar. Right? Mas então, que trabalho é esse? Precisamos de descobrir os nossos talentos e do que gostamos de fazer.
O que é que eu realmente gosto de fazer?
Esta foi uma pergunta que eu me cansei de fazer a mim mesma vezes e vezes sem conta. Parece que não foi assim tão estafante, porque ainda hoje continuo a fazê-la. Já não tão frequentemente, mas acho que é sempre bom continuar a perguntar-me isto, nem que seja para verificar se realmente estou a fazer o que deveria estar a fazer, ou seja, aquilo de que gosto. É que às vezes desvio-me do caminho. Acontece. Mas há que lutar para voltar ao trilho certo.
Aparentemente até parece uma pergunta simples, não é? A pergunta até pode ser, mas a resposta nem sempre.
Com o passar do tempo, ao crescermos, tornarmo-nos adultos, ao começar a trabalhar, a ter responsabilidades, por vezes vamos seguindo uma via ou que nos é confortável, necessária ou até imposta. Às páginas tantas damos por nós enfiados numa vida que nunca imaginámos que seria a nossa. Pelo menos não enquanto miúdos que sonhavam ser astronautas e aventureiros, que sonhavam sem preconceitos com a vida ideal para eles.
Acredito que há muitas pessoas que acham que o trabalho não é suposto ser divertido nem agradável, certo? Por isso é que se chama trabalho, dizem muitos. Pois…mas caramba, se assim for, estamos condenados a uma vida bem chata e de sacrifício. Quem disse que a vida tem que ser assim? Eu digo que não tem! E vocês só têm é que acreditar em mim. 🙂
Se deixares de lado a crença de que o trabalho tem que ser um pesado fardo a suportar vais descobrir aquilo em que acredito: que não só é possível ter paixão pelo trabalho que fazemos, como é muito mais fácil ganhar a vida desta forma.
Mas primeiro, tens que descobrir o que realmente te entusiasma e excita (é só de trabalho que estamos aqui a falar, ok?).
Muita vezes há imensas oportunidades de fazer o que gostamos mesmo debaixo do nariz, mas nós é que não reparamos nelas. Às vezes isto acontece porque não acreditamos que podemos mesmo fazer vida daquilo. Ou porque é algo tão natural para nós que nem nos apercebemos do fascinante que é.
O que acontece é que a maioria das pessoas nem sequer se permitiu a ter tempo suficiente para pensar sobre o que as apaixona. É verdade que há coisas mais prioritárias como levar o cão à rua, lavar a louça ou esparramar no sofá a ver televisão. Eu compreendo.
No entanto, se queres e tens esperança em descobrir o que gostas realmente de fazer, então tens de despender um bocadinho mais de tempo a pensar sobre isso.
O que precisas de fazer é isto: pega num folha ou abre uma página de texto no teu computador e responde às 15 Perguntas Poderosas, contudo simples, aqui a seguir:
1.O que é que dás por ti muitas vezes a pesquisar durante horas no Google?
2. Há algum tópico que te entusiasma só de pensar nele?
3. Por que assunto é que tens um vício em aprender sempre mais?
4. Sobre que assunto dás por ti a ser capaz de falar e/ou fazer durante horas até ao ponto de perderes noção das horas?
5. Como é que costumavas brincar em criança? Que brinquedos ou brincadeiras escolhias?
6. Quando entras numa livraria, a que secção é que te diriges mais naturalmente?
7. O que é que farias mesmo que não fosses pago para o fazer?
8. Que dons ou habilidades é que tens que gostarias de tornar acessíveis aos outros?
9. Qual foi o período ou tempo na tua vida em que te sentiste mais criativo?
10. O que é incrivelmente fácil para ti?
11. O que é que farias se fosses pago simplesmente para existir?
12. O que farias se ganhasses o Euromilhões e, portanto, tivesses a tua subsistência garantida?
13. Que lições é que usualmente ensinas aos outros por força se seres quem és?
14. O que costumam elogiar em ti?
15. O que gostarias de fazer no teu dia-a-dia, usando as tuas habilidades e interesses, que pudesse trazer algo de significante para as pessoas?
Estas perguntas irão ficar a trabalhar no teu subconsciente. O importante é que respondas a cada pergunta sem pensar muito. Deixa-te escrever tudo aquilo que te vier à cabeça, sem censuras. Podes sempre cortar as afirmações ridículas depois, para além de que isto é para ti, não é nenhuma tese para o mundo.
É também muito importante que escrevas mesmo. Escrever as coisas permite-te fazer ligações que nunca antes tinhas feito, uma vez que as estás a ver escritas no papel. Também faz com que o teu cérebro se “liberte” das ideias e preocupações para dar espaço a outros pensamentos.
E agora, o que concluis? Que padrões apareceram com as tuas respostas?

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