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Trabalhar com mulheres significa que, mais tarde ou mais cedo, acabamos a falar de… homens! Yap, os dramas das relações amorosas estão sempre presentes, seja num processo de coaching em que o objetivo até é trabalhar questões ligadas à carreira, ou nos workshops à volta da roupa e do estilo. Os relacionamentos da nossa vida definem-nos – diz-se que somos os resultado das pessoas com quem nos damos de forma mais frequente (daí a importância de nos afastarmos das pessoas tóxicas), por isso, os relacionamentos amorosos são uns dos que podem afetar a nossa vida emocional, e não só. E, infelizmente, as relações amorosas não são só rosas e muito amor – elas dão trabalho e, mais vezes das que gostaríamos, batemos com a cabeça e cometemos erros, até acertar. Eu própria, já aprendi com o amor e o desamor e reconheço a importância vital de também se saber estar sozinha para retirar depois o melhor dos nossos relacionamentos. Inclusive do mais importante de todos – connosco mesmas.
E ao falar de homens surge sempre muita confusão. Estamos com alguém de quem até gostamos e é amoroso e atencioso mas… é controlador e com acessos de raiva. Ele é divertido e faz-nos rir mas a roupa suja espalhada pela casa dá-nos cabo dos nervos. Até aqui tudo bem, é normal eles terem qualidades e defeitos. Sim, príncipes perfeitos não existem, lamento. Aqueles da Disney são mesmo só ficção. Mas é possível termos uma ótima e perfeitamente normal relação com um homem lindo (ou não!) e cheiinho de defeitos. Como? Basta que saibamos lidar com eles. Que aqueles hábitos estranhos e comportamentos questionáveis nos pareçam adoráveis. Que pensemos num futuro e nos consigamos a viver e conviver bem com aquela pessoa, exatamente como é. Que os pontos fortes se sobreponham aos defeitos e que esses sejam suportáveis. Portanto, não haverão dúvidas. Quando estiverem com a pessoa certa para vocês (neste momento), não há lugar para duvidarem disso mesmo – que aquela é a pessoa certa para vocês, com quem sentem uma forte ligação e se sentem muito bem e a quem vos apetece fazer feliz. Quando for real, vá, quando encontrarem o ‘the One’, vocês saberão. E o que é que ajuda a identificá-lo? Saberem como querem que seja o vosso príncipe ou que tipo de relação querem. Se não sabem, qualquer um serve, daí que se possam manter muito tempo em relações que não aquecem nem arrefecem. Por isso, tome lá a dica do seguinte exercício: façam uma lista do vosso homem ideal, como quando eram miúdas na escola. Definam o tipo de relação que querem para vocês e que vos satisfará. Assim mesmo, tipo lista das compras. Podem achar que é parvoíce mas façam na mesma. Escreverem como querem que seja o The One funciona muito como o estabelecimento de objetivos e o pôr as coisas no papel, no geral – elas tornam-se reais e aquilo em que focamos a nossa atenção, acabamos por atrair. Não é magia nem ‘o segredo’, mas a simples lógica de que sabendo o que querem, vão mais facilmente identificar os requisitos em falta no próximo candidato assim como vão estar mais atentas a ‘procurar’ os items da vossa lista nos concorrentes ao lugar de homem ideal (para vocês). Quando sabemos o que queremos, não nos contentamos com menos e até sininhos tocam quando vemos completa a nossa checklist. 😉
Eu sei que parece cliché e conversa de filmes românticos, mas nisto mantenho a minha posição e comprovo na prática. Se estão com alguém e vos surgem muitos ‘mas’, não têm 100% certeza de ser a pessoa certa, há muitos ‘defeitos’ que vos incomodam, então, simplesmente não é a pessoa certa para vocês. Não é por aí. Até podem insistir, dar mil e quinhentas hipóteses à relação, mas se o bichinho da dúvida está aí, não é. E como vos disse, não é que a pessoa seja muito imperfeita, só não é perfeita para vocês. Será a ideal para outra. Ouçam os sinais e saiam dessa relação que não é a melhor. Vocês querem o melhor que há, certo? E ele existe. Há melhor que isso. Aquilo que vocês querem e merecem de uma relação, existe. Só têm que acreditar e permitirem-se estar livres e disponíveis para isso. Manterem-se numa relação mais ou menos, apesar de parecer seguro e confortável, só vos prejudica. Estão a privar-se de encontrar a pessoa certa, assim como estão a privar a pessoa com quem estão de encontrar alguém mais certo para ele. Ninguém ganha. Por isso, sejam egoístas/altruístas e abandonem o que não vos faz 100% feliz – não vos garanto que encontrem o príncipe encantado logo ao virar da esquina, mas aumentam as vossas possibilidades. No entanto, garanto que a tomada de coragem vos vai permitir encontrarem-se um pouco mais. E só isso, já vale a pena. 😉
[O The One existe, sem dúvidas, sem mas. Uma fotinha amorosa só para ilustrar bem o mantra! <3]
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