Repito a pergunta do título – de 0 a 10, qual o teu nível de satisfação com a fatia do Amor ou Romance na tua vida?
Pela foto ilustrativa do post já perceberam que a minha resposta é um redondo 10! Acabei de fazer 1 ano de namoro e estou super orgulhosa deste feito. Sim, minhas meninas, é um feito. Não pela longevidade – ainda estamos só no começo, mas sim por todo o processo até ter chegado a este ponto, em que estou feliz com a pessoa certa para mim – alguém com os mesmos valores que eu, que eu admiro, com quem posso falar e me divirto sempre, ao mesmo tempo. Com o meu melhor amigo. Cumpre todos os items da ‘lista’ (sim, há uma lista, e se ainda não a fizeram nem encontraram a pessoa certa para vocês, sugiro fortemente arranjarem já papel e caneta!) e ainda por cima, é giro que se farta, não tenho nadinha de que me queixar. E algumas de vocês, desanimadas com o Amor, podem pensar que eu tive sorte, mas eu não acredito nadinha em sorte nesta vida. Tem sempre tudo que ver com as ações e atitudes que temos, o rumo que escolhemos e as decisões que tomamos.
Como já listei aqui, os amores e desamores por que passei na vida foram alguns e com impacto forte – basicamente, levei as maiores pancadas emocionais e sofri bastante. Desilusões e fracassos custam a todos, não é verdade? Mas como diz um dos pressupostos dos coaching – não existe fracasso, apenas feedback. E nisto acredito com toda a fé, ajo de acordo e comprovo. Tudo o que nos acontece na vida é informação. E nada nos acontece sem que tenhamos contribuído para isso. Pelo menos, no último baque relacional que tive, eu já estava demasiado embrenhada no mundo e ensinamentos do coaching para ignorar esta verdade e enfiar a cabeça na areia só a chorar e a insultar o $%##$%! que me tinha feito aquilo. Também passei por esta fase, que uma boa dose de queixume e impropérios dirigidos a quem merece faz parte e é saudável, mas desde logo percebi que tinha que me pôr em causa. Colocar o dedo na ferida e analisar o papel que eu tinha tido nos meus fracassos amorosos. Se pensarem um bocadinho e, se também já passaram por alguns percalços no romance, vão perceber que estes podem ter um certo padrão. Situações ou pessoas que se repetem na vossa vida. Eu percebi isso em mim – com dois términos iguaizinhos, só não via se não quisesse! Por isso, estava na altura de perceber como quebrar o padrão. Em descortinar as escolhas e modelo de pensamento que estava a ter para obter aqueles resultados. E cheguei a algumas conclusões. Se puserem a cabeça a funcionar, também chegam lá.
Depois, é altura de pensar em soluções. O que posso fazer de diferente? O que é que eu realmente quero de uma relação? O que é importante e vital para mim numa relação? Estão a ver a listinha, é aqui que ela entra. Que tipo de pessoa quero para mim? Que tipo de relação quero ter? E pus no papel, pus mesmo, só já não sei é onde é que está, mas que bateu certo, bateu. É um pouco como fazerem um quadro de inspiração, lembram-se? Quando definem bem um objetivo, quando têm um foco, consciente ou conscientemente, as vossas escolhas e ações são tomadas nesse sentido. As decisões e descartes são mais fáceis de fazer. Perceber o que merecem é óbvio. E, mais tarde ou mais cedo, quando aprenderam o que tinham a aprender, o padrão pode ser quebrado e podem avançar e obter o que querem e merecem, sem cometer os mesmos erros.
Eu andei quase 3 anos a aprender a saber estar bem sozinha de modo a diminuir dependências emocionais. É que o clichè é clichè por alguma razão – quando estão bem sozinhas, poderão estar bem com outra pessoa, sem ansiedades e pressas. Dediquei-me a conhecer-me melhor, a explorar, a gozar também a solteirice porque há vantagens e muitas e, sendo uma fase ou modo de vida, não há nada de errado e tem muito de bom. Se tivermos receio de ‘ser solteiras’, é mau sinal. E eu já não tenho medo. Cheguei a hiper-ventilar só de pensar na hipótese, e hoje, mais feliz do que alguma vez fui nalguma relação, se voltar a não correr da melhor forma, eu sei que continuarei bem. Posso perder o meu melhor amigo, mas continuo com outros tantos melhores amigos e, principalmente, continuo comigo. E isso basta.
Foi uma aprendizagem e tanto, importantes descobertas forjadas a ferro quente e é dessa jornada que me orgulho. Porque quando chegou o momento ideal, e porque era importante para mim esta fatia do Amor, o homem certo apareceu e eu percebi que a lição tinha sido bem aprendida. Entretanto, ando a aprender mais umas quantas, porque as lições são diárias e para a vida, e se há coisa que retive, e bem, foi que a vida nos envia sempre sinais. Se os ignorarmos, em vez de aprendermos em modo livre e ao nosso ritmo, levamos, literalmente, com os calhamaços da matéria na cabeça. E é coisa para doer, evitem-nos. Por isso, mantenham-se sempre presentes, nunca se acomodem, saibam o que querem e merecem e ponham-se a jeito de alcançar os vossos objetivos – porque é possível ser sempre mais feliz, no Amor e na Vida. Só não é permitido desistir.
Muito Amor, daqui, para esse lado! <3

Anita, que LINDO post e que LINDA foto! Muitos Parabéns pela relação com o teu mais que tudo, mas também contigo! É aí que eu gostaria de chegar, tenho esperança! Muito obrigada pela inspiração.
xoxo
Obrigada Susana! 😀 E vais chegar, é fazer por isso e acreditar sempre que a mudança é possível, porque é! 😉 beijinho grande! ***
«Eu andei quase 3 anos a aprender a saber estar bem sozinha de modo a diminuir dependências emocionais. É que o clichè é clichè por alguma razão – quando estão bem sozinhas, poderão estar bem com outra pessoa, sem ansiedades e pressas.»
3 anso depois este post continua a fazer sentido. Sem dúvida que passei pelo mesmo que tu, mas tive de perceber que ninguém tem o trabalho de preencher as minhas necessidades emocionais. Daí vermos pessoas dependentes, que se o namorado não está lá quando estamos chateadas, ficamos depressivas e sem chão. Não!! Cada um de nós tem de ter a sua inteligência emocional para gerir as suas emoções e preencher as suas próprias necessidades emocionais. Os outros apenas complementam a nossa vida e nós temos de ser completos sozinhos.
Obrigada por mais um bom post e quero ver mais reflexões (atualizadas!)
Rita_erregrande
http://www.erregrande.pt
Olá Rita, sim, ninguém nos deve nada e nem é a nossa salvação nem a nossa desgraça. Há que saber bastar-nos sozinhas. 🙂 Obrigada e a trabalhar nesse sentido! 😉 beijinho