7 anos, gente! Aqui o estaminé faz hoje, a dia 7, 7 anos e faz o dito do casamento. Eu faço 32 e lembrar que comecei este projeto com 25 aninhos, meu deus, tanto parece que foi ontem como que já passou uma eternidade!
E o número 7 é realmente muito importante para mim, nasci neste dia, é o meu número de eleição e de sorte e tem toda uma carga de misticismo associada, pelo que considero um marco importante estes 7 anos do meu projeto. A nossa relação já vai longa e está para durar, sem a clássica crise dos 7 anos nem nada, aliás, estamos cada vez mais apaixonados e investidos um no outro! 🙂 E estes 7 anos servem de mote perfeito para relembrar o início, o porquê, as razões, a inspiração, a motivação de, com a tenra idade de 25 anos, me ter lançado por conta própria com este projeto:
- Para começar, por puro interesse e sobrevivência pessoal, criei a LOOK A DAY porque não me adaptei bem ao mercado de trabalho normal na minha área, o Marketing, na altura, como podem re-lembrar aqui, e porque não podia acreditar que teria que passar o resto da minha vida a fazer algo de que não gostava, confinada a horários e motivações de outras pessoas, apenas em troco de dinheiro e que isso era o normal e o suposto a fazer. A minha primeira crença que me motivou a criar um projeto meu e a arriscar foi a ideia de que era possível, sem dúvida, fazer algo profissionalmente de que gostasse, à minha medida, com liberdade e autonomia e numa atividade em que pudesse fazer uma real diferença, impactar positivamente de forma mais direta uma pessoa que fosse;
- Acreditava e continuo a acreditar que o trabalho, aquela coisa à qual dedicamos tantas horas da nossa vida, deve ter um sentido. Há quem seja mais pragmático, o que é ótimo, mas eu sou uma existencialista com um tipo de personalidade algo tramado que me faz sentir a necessidade filosófica de que haja um sentido, para tudo!! E, para mim, só faz sentido ter um trabalho e fazer algo que possa ter um impacto noutras pessoas, que sirva para servir. E descobri que o que queria mesmo era ter uma influência o mais próxima possível das pessoas e ajudar.
- O meu caminho no meu próprio desenvolvimento pessoal, a sério, começou aos vinte e poucos anos com o investimento na Certificação de Coaching e vi logo a diferença grande que operou em mim e a paixão que me despertou por esse mundo. Acredito mesmo que é algo fundamental e a que toda a gente se deve dedicar – conhecer-se melhor, perceber a sua mente, refletir sobre os seus comportamentos e procurar mudar e crescer para serem quem querem ser. E o que mais queria era espalhar a mensagem e poder ajudar outras mulheres, mais especificamente, a apostarem em si e a passarem a ter o hábito de se colocarem mais em causa, a refletirem, a acreditarem que podem ser e parecer quem querem;
- Aqui chega a parte da imagem, porque eu era verdadeira apaixonada por programas de tv de makeovers, como o How Not To Wear, e mais do que algo apenas exterior e uma simples mudança de visual, o que mais gostava de assistir era à mudança interior e de auto-conhecimento que através da roupa acontecia. Daí que, para mim, a consultoria de imagem seja uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e que permite, de forma bem prática, ao jeito do Coaching, um melhor conhecimento do próprio corpo e da identidade e da forma como nos apresentamos e comunicamos aos outros, permitindo uma grande conexão pessoal e de melhoria da auto-estima. Eu senti isso em mim quando fiz o curso de consultoria de imagem e, mesmo que não tivesses praticado profissionalmente, sempre achei que só para aplicação pessoal já tinha valido mais do que a pena. Mas acreditei também que era algo de que gostava de levar a outras mulheres e poder ajudar a sentirem-se melhor na sua pele e poderem sentir-se mais satisfeitas com a roupa que vestem e na imagem da pessoa que querem ser no mundo.
- Tenho sempre uma postura muito educativa, acredito que conhecimento é poder e que aprender e passar conhecimento é o caminho para abrir a mente e ganhar liberdade, chegarmos a nós próprios e à vida que queremos. Aprender sempre e continuamente é o que faço no meu dia-a-dia, foram as minhas pesquisas e procura por soluções que mudaram o meu percurso quando me vi insatisfeita e que fizeram toda a diferença. Aprender sobre o mundo e sobre mim é o meu sentido para a vida e o meu propósito é passar essa mensagem e motivar e facilitar a aprendizagem de outras pessoas também.
- E acreditava e acredito ainda num futuro cheio de pessoas que se questionam mais, conscientes, que escolhem a sua vida e que não seguem apenas o percurso que supostamente alguém definiu, satisfeitas consigo, por dentro e por fora. Para mim, tinha verdadeira fé num futuro, agora presente, livre, numa vida simples mas com sentido, com propósito, com tempo, com consciência e também em que pudesse motivar e mostrar às outras pessoas que acham que têm que aguentar uma vida de sofrimento no trabalho que não tem que ser assim, que podem acreditar que é possível fazerem o que gostam e ter uma vida à sua medida – serem verdadeiras bosses, por conta própria ou não, apenas com mais poder de decisão nas suas escolhas.
- Por fim, criei a LOOK A DAY há 7 anos porque tive um sonho, uma visão, porque decidi acreditar nesse sonho e nas infinitas possibilidades da vida e que podia fazer a diferença em alguém, porque decidi, inesperadamente, acreditar em mim – quando em tantas ocasiões essa crença falhava e ainda falha. Ainda bem que há 7 anos decidi acreditar e fazer, hoje quero continuar a ajudar-vos a acreditarem também em vocês e no vosso potencial e a abraçarem o poder das crenças. As certas, aquelas que vos ajudam e fazem avançar.
Eu vou continuar a acreditar neste projeto e na minha capacidade de vos ajudar, da melhor forma que saiba e que procuro sempre saber melhor, e de continuar a fazê-lo avançar e cumprir novas ideias. Estejam comigo e por aí, neste dia e por mais 7 anos, no mínimo dos mínimos! ♥
8. [razão extra e porque precisava mesmo de ser sincera com vocês: no fundo, no fundo, eu criei a LOOK A DAY para não ter que acordar cedo e poder trabalhar de pijama, na cama – que é como e onde vos escrevo isto – e vamos admitir – não é mais do que razão e motivação suficiente para se ser empreendedora e criar o que quer que seja que vos permita isto?! Devia ter começado por aqui, espero que apreciem a honestidade, apesar de tardia e rasurada.]
0 Comments