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Este promete ser mais um post lamechas, desculpem lá, ando num mês sensível! 🙂
Falo muito por aqui de objetivos, aliás a base de trabalho do coaching é a definição de objetivos e já vos mostrei aqui um quadro de inspiração de sonhos que uma cliente tem na parede para que possa ver todos os dias aquilo que a move para o futuro. Apesar de acreditar na metodologia mais certinha e regrada da clarificação de metas, e de me deparar com pessoas que funcionam lindamente tendo metas claras a atingir, pessoalmente, sou menos organizada e focada. E como pessoa muito visual que sou acaba por me agradar mais a ideia de sonhos e de ter uma visão na minha cabeça do que quero para mim e para a minha vida. No entanto, sem nada muito concreto ao pormenor porque também já aprendi que a vida nos surpreende sempre e que deixar espaço para acolher essas surpresas pode ser tão ou melhor que nos focarmos apenas nos nossos objetivos. Mas sou uma sonhadora nata e, regra geral, faço filmes imensos na minha cabeça e tendo a ter bem presente, embora assaltada por dúvidas constantes próprias da minha bi-polaridade não diagnosticada, a vida ideal quero ter e que já tenho, diga-se de passagem. E acho que tenho essa sorte por causa dos tais filmes. Porque sempre que a realidade não corresponde à fita na minha cabeça, então, alguma coisa tem que mudar. Como já disse, felizmente tenho mais medo da vida infeliz mas confortável da acomodação que da mudança.
No entanto, tendo também a escrever o que quero. Para além de imaginar, pôr no papel aquilo que querem atingir ajuda o sonho a tornar-se mais real. Mais uma vez nada muito concreto, pelo menos em datas a atingir porque considero que o stress imposto pelo deadline possa ser contraproducente, mas afinal não sou assim tão desorganizada como penso e listas e listas de planos fazem parte do meu dia-a-dia e da minha relação com o meu caderninho que me acompanha para todo o lado. E aí, na definição de objetivos, clarificar algo mais palpável também ajuda. Números concretos, por exemplo. Na conta bancária, na balança, na roupa, etc. Têm é que ser no positivo, ou seja, os quilos que querem ver no visor digital, não aqueles que querem perder. Perda é algo negativo e o cérebro não funciona bem no negativo – em caso de dúvida, pensem positivo, sempre! E apesar de ter sempre gostado de matemática, sou claramente mais rapariga de letras, mas desta vez foram os números que me emocionaram. Pela primeira vez uns algarismos levaram-me às lágrimas. A sensação de ver o filme bater com a realidade é muito boa. De ver o rascunho no papel conferir com o registo real é mais do que fantástica. Perceber que é possível sonhar, trabalhar para isso, aceitar as surpresas e realmente ver os objetivos realizarem-se. A metodologia não só funciona como é real. Por isso, atreve-te a sonhar. Mesmo a sonhar em grande. Sonha, trabalha, experimenta, tenta tudo ao teu alcance, acredita e não desistas. Funciona, garanto que funciona.
Agora vou só buscar uns kleenexes que os números, e agora as palavras, estão a dar cabo de mim! 😉

Posts de auto-bajulamento são os melhores um óptimo sinal!:) Muitos parabéns Anita.
Já eu pretendo a partir de Abril ter o meu sonho/objectivo bem à minha vista para tropeçar nele sempre que me distrair (literalmente!).
E até posso partilhar para que saibas que a loucura é uma doença contagiosa! 🙂 Quero um cão (muito, desde que me lembro de ser gente!) ora portanto, no próximo mês a minha compra vai ser uma cama para o meu cão (aquele que eu quero muito mas que ainda não posso ter!) e vou tropeçar nela, quiçá cair e contemplá-la vazia! Que é para ter um grande lembrete do que ali falta! 😉
Beijinho grande, boa semana!:)
sara, palmier-imageconsulting.com
Obrigada Sara!! 😀 Boa, é uma bela ideia – que tenhas o teu cãozinho tão desejado em breve! 😉 P.S.: Não me esqueci do teu email! 😉 Boa semana, beijinhos!